O desprezo do setor patronal pelas demandas dos trabalhadores levou a categoria a uma programação de protestos em nível estadual em São Paulo. A decisão de protestar foi tomada pelos trabalhadores de todo o Estado e as manifestações aconteceram no último dia 10 de maio.

Para a direção do SIPETROL-SP, infelizmente não há outra maneira de obter respostas do setor patronal senão por meio de pressão.

“Na última rodada de negociações da data-base, realizada no ano passado com o Sindigás, ficou um compromisso de que no encontro semestral voltaríamos a discutir sobre alguns pontos que necessitavam de ajustes. Mas, durante a reunião ocorrida no mês de abril deste ano, nos dias 24 e 25, os representantes do setor patronal simplesmente “esqueceram” do compromisso assumido nas negociações anteriores”, explica o presidente do SIPETROL-SP, Antonio Eudimar de Oliveira.

Ele lembra que mesmo com toda dedicação e comprometimento da categoria, a bancada patronal não quis avançar em nenhum dos pontos apresentados pelos representantes dos trabalhadores. “Eles se limitaram a dizer que tudo poderia ser negociado, mas que nada seria atendido”, continuou Eudimar.

A fala do representante do Sindigás gerou frustração e revolta nos trabalhadores. Para deixar claro o descontentamento com a postura patronal, a categoria paralisou suas atividades e decidiu que outros protestos poderão acontecer em breve.

Na ocasião da paralisação a categoria também debateu e deliberou a pré-pauta de reivindicações para a Campanha Salarial do período entre 01/09/2024 a 31/08/2025, que ao final foi aprovada pelos trabalhadores e agora seguirá para unificação com os demais sindicatos do Estado de São Paulo, filiados à FEPETROL.