SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Empresa endurece nas negociações e Sindicatos avisam que não aceitarão retrocessos

Após três rodadas de negociações com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) não temos nada a comemorar. Apenas lamentar a tragédia pela qual estamos passando, reflexo de um desgoverno medíocre e autoritário.

O Sipetrol-SP em conjunto com as demais entidades sindicais e representações internas dos trabalhadores rejeitou todas as contrapropostas apresentadas pela empresa até o momento, tendo em vista que além de insuficientes, são uma verdadeira afronta aos trabalhadores e trabalhadoras da CPRM, cuja competência e dedicação, colocam o Serviço Geológico do Brasil entre os mais conceituados do mundo.

Na 1ª rodada de negociações realizada em 10/07/2019 na cidade do Rio de Janeiro, a contraproposta apresentada pela empresa foi zero de reajuste; não para toda a pauta de reivindicações; e retirada de mais de 20 Cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), tais como convênio médico, previdência complementar e cláusulas de transparência.

Na 2ª rodada de negociações realizada em 23/07/2019 na cidade de São Paulo, a empresa ofereceu um índice de reajuste salarial de 0,66%, que corresponde a 20% do INPC do período, sem apresentar nenhum fundamento pra tal absurdo, dando a entender que “estaria cumprindo ordens dos órgãos superiores”.

Na 3ª rodada de negociações realizada em 13/08/2019 na cidade de Recife, a empresa ofereceu 1% de reajuste salarial e mais nada, mantendo a retirada de cláusulas e afirmando que já havia chegado ao limite.

O Sipetrol-SP em conjunto com as demais entidades sindicais e representações internas rejeitou novamente a contraproposta indecente.

Na questão específica de São Paulo, denunciamos na 1ª rodada de negociações à bancada patronal o descumprimento da norma interna RHU 01.05-05 e da cláusula 40 do ACT vigente, no que tange ao SUREG-SP. Como até o momento a questão não foi resolvida, o Sipetrol-SP tomará as medidas cabíveis, visando o cumprimento da Norma Interna e do ACT.

Diante disso, conclamamos os trabalhadores e trabalhadoras da CPRM – SP a participarem das assembleias para tomadas de decisões sobre atos e paralisações.

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