Petrobras não avança em sua proposta
No dia 06/11, os representantes dos trabalhadores estiveram na cidade do Rio de Janeiro para a segunda rodada de negociações com a direção da BR.
Apesar de, na primeira rodada, as entidades sindicais já deixarem claro os princípios que devem nortear as negociações:
– Manutenção da data base em primeiro de setembro, como parte do alinhamento estratégico com a Petrobras,
– a não diferenciação de direitos e benefícios entre empregados atuais e futuros,
– nenhum direito a menos, e
– melhoria das condições de trabalho.
A empresa apresentou uma proposta já recusada pelos trabalhadores:
– Reajuste das tabelas de salário básico e RMNR em 1,73%,
– manutenção das tabelas dos benefícios educacionais,
– manutenções dos valores de tíquetes e cesta básica,
– revisão das tabelas de custeio da AMS,
– redução do acréscimo de hora extra para 50% exceto domingos e feriados,
– possibilidade de redução da jornada de trabalho,
– fim da RMNR para os empregados novos admitidos a partir de 01/01/18,
– fim do anuênio para os empregados novos admitidos a partir de 01/01/18,
– fim do abono especial de férias para os empregados novos admitidos a partir de 01/01/18,
– mudança da data base para 01 de janeiro, seguindo o calendário do SINDICOM.
Esta proposta foi rejeitada em mesa de negociação e estamos aguardando uma nova data para retomar as negociações.
A partir de 11/11/17 a nova lei trabalhista entra em vigor, e nela vale mais o negociado do o disposto em lei, ou seja, tudo o que for negociado com os sindicatos é o que vai valer, para o bem e para o mal. Ao mesmo tempo essa lei retira a força financeira dos sindicatos e junto ao trabalho de mídia que nossa imprensa golpista vem fazendo, deixará o trabalhador à mercê de sua própria sorte.
Não fique só, você não terá forças para negociar nem com o seu gerente. Filie-se ao sindicato, participe das reuniões, cobre mas lute, pois sem o sindicato você estará só.